CC Magazine: Dinis Resende
 

Dinis Resende


 


Dados biográficos: Dinis Silva Gomes Resende (15.04.67)
Iniciação: CD Paços Brandão, AD Sanjoanense, FC Porto.
Sénior: CD Feirense, SC Beira Mar, Académica, União de Lamas, Gil Vicente FC, FC Maia, Gondomar SC.


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Tinha passado apenas um ano, depois de os “Magriços” terem brilhado em Inglaterra, quando no Sul da Europa, um golpe de estado na Grécia, implementa uma ditadura militar. Na Bolívia, o “Guerrilheiro Heróico” Che Guevara era executado, e Israel ataca o Egipto, a Jordânia e a Síria, dando início ao conflito armado a que se chamou “Guerra dos Seis Dias”. No desporto internacional, Denny Hulme torna-se o primeiro neozelandês a conquistar o título mundial de Fórmula 1 e no futebol viria a realizar-se a primeira final europeia em território luso, quando o Celtic bateu o Inter de Milão, no Jamor, conquistando a sua única Taça dos Campeões Europeus.

Em Portugal, o SL Benfica regressa à senda dos triunfos, após a interrupção imposta pelo Sporting, na época em que a Académica foi a grande rival dos encarnados, terminando o campeonato na 2ª posição. Na Taça de Portugal, os chamados “grandes” ficam de fora, e dá-se aquela inesquecível final, de duplo prolongamento, entre Vitória de Setúbal e Académica. A muitos quilómetros do Estádio Nacional, e cerca de 2 meses antes dessa memorável partida, a 15 de Abril de 1967, nascia na freguesia de Paços de Brandão, no Concelho de Santa Maria da Feira, Dinis Silva Gomes Resende.

Dinis Resende ou Dinis “Sandokan” como muitos o conhecem, passou pelas camadas jovens do FC Porto, teve uma grande ligação ao SC Beira Mar, onde passaria 8 épocas e faria mais de 140 jogos no nosso principal campeonato e ainda representaria clubes como a Académica e o CD Feirense, entre outros.

Entrámos em contacto com o Dinis, de forma a nos conceder uma entrevista, ao qual de imediato nos respondeu: “Estou ao vosso dispor, sempre que assim o entenderem”.


 


Cromo dos Cromos: Depois de começar a dar os primeiros passos no “clube da terra” o Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), em 1982/83 vai para os juvenis do FC Porto. Como surgiu essa oportunidade?

Dinis Resende:
Antes fui para a Sanjoanense e depois de umas chamadas ao treinos da Selecção Nacional e Distrital fui convidado pelo Sporting para fazer testes em Alvalade pelo Sr. Aurélio (Pereira) e assim fui. Depois de estar lá uma semana regressei ao Norte, ainda estava à espera do veredicto e de imediato fui contactado pelo Sr. Artur Baeta para ir para o FC Porto, ora como era perto e já era para ficar o meu pai nem pensou duas vezes.


CC: O FC Porto, é considerado por muitos, a melhor “escola de defesas centrais” em Portugal. Foi muito importante essa sua passagem pelos azuis e brancos, na sua formação como homem e futebolista?

Dinis Resende:
Sem dúvida. Um clube muito disciplinador que incutia nos seus atletas uma “raça” muito própria, raça essa que sem dúvida me serviu para impor o meu respeito em toda a minha carreira. É sem duvida a melhor escola de centrais do pais, se não da Europa.


 


CC: Ainda chegou a ser Campeão Nacional de Júniores (83/84), ao lado de jogadores como José Carlos (guarda-redes) e Rui Barros, não foi?

Dinis Resende:
De facto eu fazia parte desse plantel, mas era o meu primeiro ano de Júnior B que nesse tempo era considerado juvenil porque só se tinha um ano de júnior e só no ano seguinte é que sou verdadeiramente júnior A. Mas fiz parte sim senhor desse plantel com o Zé Carlos e o Rui, embora o Rui fosse já Júnior A e nós B.


CC: No seu primeiro ano como sénior, volta praticamente a casa, indo representar o CD Feirense. É uma época em que o CD Feirense, fica bem perto do regresso à 1ª divisão, sendo 2º classificado na Zona Centro, atrás do SC Covilhã. Lembra-se dessa época?

Dinis Resende:
Antes do Feirense tenho por empréstimo do FC Porto uma passagem rápida pelo um clube de Oliveira de Azeméis, o CD Fajões. Depois fui para o Feirense e aí sim fiz um bom campeonato da segunda divisão. Fui disputar a liguilha e a subida à primeira esteve à vista e de facto só não aconteceu porque o campo do Feirense na altura, era pelado, pelo que tivemos de efectuar os jogos em campo relvado em casa emprestada, neste caso, o Estádio do Sporting Clube de Espinho.


 



CC: Mas não fica muito tempo em Santa Maria da Feira. Na época seguinte, muda-se para Aveiro e começa o trajecto de 8 épocas no Beira Mar. Nesse seu primeiro ano, o Beira Mar conseguiu regressar ao nosso principal campeonato, não foi?

Dinis Resende:
Exactamente, como nesse ano subiam dois clubes e não havia liguilha. Subiu o Beira Mar e o Académico de Viseu, na Zona Centro. 


CC: Em 1988/89, faz então o seu primeiro jogo na 1ª divisão. Estreia-se na 1ª jornada do campeonato, no Mário Duarte em Aveiro, em partida frente ao Estrela da Amadora (vitória 1-0 com golo de Abdel Ghany). Lembra-se dessa partida?

Dinis Resende: Perfeitamente, foi um momento marcante para mim e para alguns colegas, pois era a nossa estreia no campeonato principal do nosso país. Era acima de tudo, o culminar de um sonho e de anos de trabalho para alcançar este patamar. Quanto ao jogo, foi bastante disputado, taco a taco, visto termos subido há pouco tempo e não termos o respeito dos nossos adversários. Acabámos por vencer com todo o mérito, o adversário pela margem mínima.


 


CC: E do seu 1º golo na 1ª divisão, frente ao CS Marítimo? O Beira Mar estava a perder 1-2 e aos 81 minutos, o  Dinis empatou a partida, com Bira a completar a reviravolta para 3-2, perto do final. Lembra-se desse seu 1º golo?

Dinis Resende:
Esse é dos golos que nunca se esquece, por ter sido o primeiro e por ter contribuído para a reviravolta no resultado. Lembro-me que foi de canto marcado para a zona de penálti, houve um primeiro cabeceamento nas costas do adversário, e a bola ficou a saltar à minha frente, comigo de costas para a baliza, efectuo o remate à meia volta e ela vai entrar no ângulo superior da baliza.


CC: Nessa 1ª época, o Beira Mar treinado pelo belga Jean Thissen, classifica-se em 15º lugar (eram 20 os clubes), mas acaba por empatar com FC Porto (em Aveiro), e SL Benfica (na Luz) e Sporting CP (em Alvalade). Foi uma temporada positiva, esta da sua estreia?

Dinis Resende:
Foi uma temporada bastante gratificante, pois tínhamos uma defesa muito forte e dura que veio caracterizar o Beira Mar, inclusive nas épocas seguintes. Em termos defensivos conseguimos criar um estilo próprio, que mereceu o respeito e reconhecimento dos adversários incluindo os ditos “grandes”.


 


CC: Na época seguinte, Jean Thissen sai ao fim de 18 jornadas, sendo substituído por Vítor Urbano, que o viria a treinar  durante 3 épocas e meia. Foi um treinador que, de alguma forma o marcou?

Dinis Resende:
Foi um bom treinador mas não considero que me tenha marcado, visto que beneficiou de um trabalho de base árduo de três anos levado a cabo pelo Jean Thissen e pelo, o então presidente do futebol do Beira Mar, Silva Vieira.


CC: Entre 1990 e 1992, foi a fase, onde acabou por ser menos utilizado em Aveiro (apenas 4 jogos para o campeonato). A que se deveu essa pouca utilização?

Dinis Resende:
Pronto, está aí provavelmente a razão de eu não ter atingido “voos mais altos” no futebol português. Num torneio de início de temporada, fracturei o joelho esquerdo e respectiva rotura de ligamentos cruzados. Dias antes, a direcção do Beira Mar tinha chegado a um acordo com o Sport Lisboa e Benfica, com o objectivo de me cederem ao clube da Luz, em troca do passe dos jogadores benfiquistas, Miranda e Augusto. Infelizmente com a chegada desta lesão, continuei a jogar no Beira Mar, embora com direito de opção por parte do Benfica. Infelizmente o Benfica cansou-se de esperar. Foram muitos meses numa clínica de fisioterapia.


 


CC: Foi nessa fase, que o Beira Mar marcou uma histórica presença na final da Taça de Portugal (derrota com o FC Porto, 1-3 após prolongamento), em 1990/91. Lembra-se dessa partida?

Dinis Resende:
Lembro-me claramente, pois estava a regressar da grave lesão, já tinha feito alguns jogos nesse campeonato, incluindo um ”ensaio geral” contra o FC Porto para o campeonato nas Antas, que empatámos 2-2 e joguei o jogo todo. Em face dessa boa actuação, o treinador resolver convocar-me para a final da Taça de Portugal, onde depois para grande pena minha, acabei por não ser utilizado.


CC: Terá sido por certo, a melhor época do Beira Mar, enquanto esteve em Aveiro. Final da Taça de Portugal, 6º lugar no campeonato... apesar de não ter sido muito utilizado, terá sido uma época memorável, não?

Dinis Resende:
Em termos pessoais, foi de má memoria, perdi o contrato com o Benfica e uma Final da Taça de Portugal.


 


CC: Mas em 1992/93, volta a ser praticamente titular indiscutível, quando participa em 27 jogos dos 34 no campeonato. É aí que começa a nascer o “mito” daquela autêntica muralha defensiva aveirense, composta por si, Oliveira, Eliseu e Vítor Duarte?

Dinis Resende:
Como disse anteriormente, desde a subida à primeira divisão, o Beira Mar sempre se caracterizou por uma forte capacidade defensiva e é sem dúvida nenhuma que nessa altura que atingimos o auge mítico, em que a imprensa nos apelidava “As Torres de Aveiro”, numa clara alusão, às míticas "Torres de Belém" (anos 40), do saudoso CF "Os Belenenses".


CC: E quando surge a alcunha de “Sandokan”?

Dinis Resende:
Esta alcunha surge, pelo meu aspecto físico e por em algumas vezes, ser carrasco dos ditos “grandes”, a que a imprensa associou logo à personagem da serie televisiva Sandokan, o tigre da Malásia, que lutava afincadamente com o grande poder britânico. Penso que foram “felizes” com esta metáfora.



 
CC: Em 1994/95, faz a sua última época no Beira Mar, que coincide com a descida de divisão. Rodolfo Reis orienta a equipa, até sair e ser substituído nos últimos jogos pelo guarda-redes (internacional brasileiro) Acácio. Foram 8 épocas em Aveiro. Um clube que por certo o marcou para sempre, não?

Dinis Resende:
Curiosamente, tirando as duas épocas da minha grave lesão, foi o ano em que joguei menos como titular. Penso que tentaram mudar a espinha dorsal da equipa que vinha de anos anteriores, optando por jogadores jovens e sem experiência, vindos da formação do FC Porto, com um treinador identificado com o mesmo.


 


CC: Na época seguinte, vai representar na 2ª divisão, um histórico do nosso futebol, a Académica. A época é conturbada, passam 4 treinadores pelo comando da equipa e a Briosa, fica num modesto 15º lugar. Que recordações guarda de Coimbra?

Dinis Resende:
As melhores, apesar da época conturbada, foi uma honra representar um histórico do nosso futebol. Apesar da qualidade da nossa equipa da altura, a quantidade anormal de treinadores foi talvez uma condicionante para o sucesso do grupo de trabalho. A prova da qualidade do grupo de trabalho é que, a Académica, praticamente com a mesma equipa acaba, por subir à primeira divisão na época seguinte.


 


CC: Mas fica pouco tempo na “Lusa Atenas”, mudando-se para Santa Maria de Lamas no ano seguinte, indo representar o União. Foi uma boa época. Um 6º lugar na Liga de Honra, comandos por José Dinis. Recorda-se?

Dinis Resende:
Embora ainda tivesse contrato com a Académica, por questões familiares, nomeadamente devido a uma gravidez de risco da minha esposa, chegámos a acordo contratual de forma a terminar o contrato ao serviço do União de Lamas, e com isso poder estar nesse momento complicado familiar mais próximo da minha esposa. A nível desportivo foi sem duvida nenhuma a melhor classificação de sempre do União de Lamas, que recorde-se, ficámos muito próximo da subida à divisão maior.


 


CC: Mais uma época, mais uma “mudança de ares”. Começa uma nova fase (de duas épocas) no Gil Vicente. Na 1ª época o Gil fica apenas a 2 pontos da subida, mas na época seguinte, comandado por Álvaro Magalhães, o Dinis ganha o seu 1º grande título como sénior, ao ser Campeão Nacional da 2ª Divisão. Lembra-se dessa época?

Dinis Resende:
Sem dúvida que foi um dos muitos momentos marcantes da minha carreira desportiva, ao serviço de um clube extremamente bairrista. Foi um regresso à primeira divisão, três anos depois com mais uma subida abrilhantada pelo facto de termos lutado a época inteira com um histórico do nosso futebol, o CF "Os Belenenses".


CC: Mas apesar de bastante utilizado e de o treinador ser o mesmo, o Dinis não acompanha o Gil, no regresso à 1ª divisão. A que se deveu a mudança para a Maia, em 1999/00?

Dinis Resende:
Não é completamente verdade, eu regressei com o Gil Vicente à primeira divisão, tinha contrato e fiz o inicio de época e os primeiros jogos. No entanto, acabei por me incompatibilizar com o técnico de então, Álvaro Magalhães, por não me identificar em nada com os comportamentos pessoais e éticos do referido. Há valores pessoais, morais e éticos pelos quais pautei toda a minha carreira, nunca abdicando dos mesmos. Jamais aceitaria pôr em causa esses valores, por causa de um simples treinador de futebol. Daí a minha saída para o FC Maia, no qual acabei por encontrar dos treinadores mais humanos de toda a minha carreira, Mário Reis.


 


CC: Está três épocas no FC Maia e na época de 2000/01, está muito perto de mais um regresso ao principal escalão, não é? O FC Maia comandado por Mário Reis, faz 64 pontos, os mesmo que Varzim (2º classificado) e Vitória de Setúbal (3º classificado), mas não sobe. Acabou por ser, apesar de uma época fantástica, uma frustração não ter subido?

Dinis Resende:
Isto infelizmente, foi o constatar, aos trinta e quatro anos, do lado mais negro do futebol português, e sentir na pele, as manobras de bastidores. No último jogo do campeonato, o FC Maia venceu o SC Espinho em casa do mesmo, e o Vitoria de Setúbal perdia em casa com a Naval, na altura por 2-1. No final dos 90 minutos, o árbitro dá mais 4 de compensação, no final desses mesmos 4 minutos, o FC Maia começou a fazer a festa no campo do SC Espinho, mas para nosso espanto, os ditos 4 minutos prolongaram-se por 8, e é nesses 8 minutos que o Vitória de Setúbal faz o golo do empate, conseguindo com isto, subir à primeira divisão com os mesmos pontos, mas com um melhor goal average que nós.


 


CC: Quinze anos depois, regressa ao CD Feirense, para jogar na 2ª divisão B e mais uma vez, contribui para uma subida de divisão. Foi um bom regresso a uma casa que já conhecia?

Dinis Resende:
Depois da desilusão vivida na Maia, resolvi deixar o futebol, e fiquei cerca de 5 meses sem treinar ou jogar, mas depois em conversa com um treinador conterrâneo e o respectivo médico do CD Feirense, Dr. Ângelo Bastos, incentivaram-me a regressar e ajudar o clube do meu concelho a regressar à liga profissional. Por serem amigos da terra e amigos pessoais, acedi ao desafio. Em boa hora o fiz , pois acabei por adquirir mais um titulo para o meu palmarés e o orgulho de ter feito o golo contra o Desportivo de Fátima, que colocou o CD Feirense na Liga de Honra.




CC: Mas aos 36 anos, não acha que seja tempo de “pendurar as chuteiras” e ainda vai representar durante 2 épocas o Gondomar SC. Henrique Nunes que o treinou na época anterior no CD Feirense, volta a treiná-lo em Gondomar e mais uma vez, o Dinis, volta a ajudar numa subida de divisão, não foi?

Dinis Resende:
Sim, achei na altura que era uma boa forma de terminar a carreira com uma subida e um golo ao serviço do clube do meu concelho, contudo o treinador, Henrique Nunes mudou-se para o Gondomar SC e voltou a tentar demover-me desta minha segunda vez a querer terminar a carreira, argumentando que precisaria de um jogador com as minhas características para voltar a ter sucesso na segunda divisão B. E mais uma vez, pelos mesmos motivos já referidos, voltei a fazer mais uma época. E em boa hora o fiz, pois acrescentei mais um titulo à minha carreira.


CC: Termina a sua carreira, com 2 títulos (Campeão Nacional da 2ª Divisão B no CD Feirense e Gondomar SC) nas 3 últimas épocas como profissional. Guarda por certo boas recordações de CD Feirense, Gondomar SC e também do Henrique Nunes, não?

Dinis Resende:
Sim, era um treinador que tinha um modelo de jogo que se encaixava como uma luva nas minhas características físicas e técnicas. Ele próprio tinha a consciência que era um treinador que exigia muito da parte física dos atletas, sendo esse sem dúvida nenhuma o meu forte. Acabámos ambos, por sairmos vitoriosos nesta união. E penso que se lhe têm dado tempo no Gil Vicente, ele também teria subido à primeira divisão, aliás, julgo que o Álvaro Magalhães beneficiou largamente do trabalho e da equipa que o Henrique Nunes construiu, juntamente com os jogadores que contratou.




CC: Dinis Resende, o “Cromo dos Cromos” continua a teimar em manter viva a memória de todos aqueles que fizeram o nosso futebol, através da “colagem de cromos”. Que pensa no geral sobre este nosso projecto?

Dinis Resende:
É de louvar projectos como este, pois é graças a iniciativas assim, que confirma aos antigos desportistas que valeu a pena. Que entre alegrias e tristezas, o que restou é francamente compensador. Por outro lado, é uma forma de mostrar às novas gerações, o passado meritório de todos nós. Mas o mais importante até, é isto contribuir para a alegria e a felicidade de todos aqueles, amigos e familiares, que com estes atletas conviveram de perto. Desde já, o meu muito obrigado.


CC: Para finalizar e agradecendo mais uma vez toda a sua disponibilidade, pode deixar umas palavras, para todos aqueles que habitualmente visitam este blogue?

Dinis Resende:
Agradecendo a todos os que contribuem diariamente para o engrandecimento deste blogue, termino pedindo a todos quantos possam contribuir com histórias e cromos de antigos colegas de profissão, que o façam, elevando assim já tão alta iniciativa. Participem!



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Entrevista: João Brites.
Texto: João Brites.
Agradecimentos: Dinis Resende.



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